Eu ainda consigo me assustar com as pessoas. Achei que tivesse superado isso depois de vivenciar e conhecer as coisas e pessoas mais bizarras e (não sei a palavra certa) ''diferentes'' do universo. Poxa vida. Nem eu sei o que ando querendo pensar ou fazer. Isso se chama ''você precisa ser internada na ala psiquiátrica urgente''. Estou começando a acreditar em outras coisas, talvez por conveniência ou por simplesmente acreditar mesmo. Eu não sei bem. Não sei se estou sonhando demais, sendo dramática demais, sendo chata demais, sendo legal demais, sendo estranha demais, sendo desesperada demais. Na verdade acho que em todos os sentidos eu tenho extrapolado, tanto nas coisas boas quanto nas ruins. Engraçado que a mesma criatura que pode me afundar é a única que pode me levantar. Parece que estou numa maré de ''ombros amigos''. Todos querendo meu bem e toda aquela parafernalha de ''cuidados'' e pessoas que fingem mas na verdade não entendem uma palavra do que eu digo. As vezes prefiro não dizer do que esperar o raciocínio lento de certos seres humanos começarem a digerir e entender o que eu disse. Eu falo grego(?). Voltei a fazer algumas coisas que tinha deixado de lado. Acho que está me fazendo bem. Não sei ainda. Estou esperando o resultado. Certa vez alguém me disse (hoje kkkkk): ''Você deixaria tudo?'' e eu respondi ''Sim''. É mais díficil a minha resposta do que a escolha de quem perguntou. E se me perguntassem ''Se você conseguir o que quer você teria tudo?'' e eu diria sorrindo ''Sim, é tudo o que eu queria''. E seria um ''Felizes para sempre''. O meu final feliz.
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