segunda-feira, 7 de março de 2011

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Por onde a mente vaga quando está só? Pode ser que alcance as estrelas enquanto espera não ser observada. Um único erro e seria para sempre. Por onde posso voar sem medo de cair? Um despenhadeiro sem rumo. Alcançável. Um rumo para o fundo do oceano que se perde no frio que o cerca. Perdido no céu que acolhe suas lágrimas sem volta. Em uma imensidão sem razão para continuar. Cair sem mesmo voar. Submerso por um universo sem fim, que te afoga sem escolhas. Como não esperar que a noite venha sem mesmo tocá-la. E o vento gelado acabou com o que parecia um sorriso.

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